MÚSICA E SONHO

Desde que me conheço por gente eu me vejo cantando. Creio que seja uma coisa nata, minha – pura intuição. Quando estou andando pelas ruas é cantando, é interpretando, lembrando e sonhando músicas que sempre estou.
Meus passos caminham pelas calçadas e nelas eu persigo as partituras e as cifras musicais que me direcionam por caminhos que nem eu mesmo sei aonde vão dar. Minha cabeça é só sentimento de amor à música e é esse sentimento límpido e puro que me impulsiona e me faz sonhar mais e mais em cantar e meu sonho é tão forte que toma por inteiro esse cantor.
As músicas que trilham e me perseguem pelo meu caminho são o brilho e o meu Norte e isso para mim é que é viver.
A imagem que consigo ver quando estou cantando é a de um ser que levita diante da platéia e seguramente se entrega por inteiro à arte e a interpretação, que até se esquece de ser e que existe como ser.
Que poder é esse que a música tem de me transformar numa personalidade que nem eu mesmo consigo decifrar?
Que poder é esse que parece me transportar para um mundo desconhecido e tão maravilhoso que para mim é deveras difícil e quase impossível achar o retorno?
Porém, na verdade esse mistério é algo que me seduz e me planta nesse chão – lugar de onde não quero sair – palco da minha vida.
Quando canto, o meu mundo é diferente demais da realidade é meio surreal e difícil de explicar. Nesse mundo respiro uma atmosfera diferenciada e mágica, onde os olhares e os aplausos são o néctar que me alimentam.
Quando menino o sonho de cantar me perseguia e me invadia o coração. Com isso eu crescia muito e até deixava de lado a timidez, pois na Rádio Campista Afonsiana soltava minha voz nas manhãs de domingo e fazia bonito aos dez anos de idade.
Hoje meus sonhos e amor relacionados à música continuam iguais na intensidade e isso para mim é algo que me deixa muito feliz, pois as dificuldades de divulgação e reconhecimentos não me afetam. É óbvio que seria ótimo se fosse diferente, mas o importante é não desistir. E nesse pensamento eu sigo o meu caminho, cantando, sonhando música e acreditando em dias melhores.

Beijos no coração!
E até a próxima...


Luiz Malvino
16nov2008

HELP AO PLANETA TERRA

O nosso Planeta sofreu e ainda sofre muito com a poluição causada pelo ser humano ao longo da sua existência. É preciso seguir o exemplo dos que correm atrás de um futuro melhor. A simples decisão de levar a sua própria bolsa de casa para as compras, desprezando as sacolas oferecidas pelos comerciantes é um presente que estamos dando à mãe natureza.

O nosso ar fica a cada dia mais poluído. A irresponsabilidade humana é muito grande. Presta atenção e você verá, a cada minuto, carros trafegando pelas ruas com o escapamento fora dos padrões aceitos pelos órgãos controladores. É nossa responsabilidade manter a nossa casa limpa e com o nosso Planeta não deve ser diferente.

É tarefa nossa também passar para os nossos filhos os ensinamentos necessários para que eles possam cooperar, mudando para melhor o futuro do nosso Planeta. Cuidar e mantê-lo em ordem ou pelo menos minimizar os danos já causados é o nosso lema a partir de agora. Sempre esperamos uma ação dos outros, estamos sempre cobrando dos políticos e das autoridades nos esquecendo de fazer a nossa parte. Vamos começar dentro das nossas casas e estendendo esse cuidado para fora dela também.

Hoje, assistindo ao programa da Marília Gabriela, conheci dois homens inteligentíssimos que estão de parabéns por suas ações. Luiz Chacon, fundador da SuperBac e Lito Rodriguez, fundador da DryWash. Dois nomes, duas grandes empresas, duas esperanças para um mundo melhor e sem poluição.

Luiz Chacon é formado em Administração de empresas, porém desde a infância está envolvido em biotecnologia, pois quando aos 16 anos de idade, por problemas financeiros na era Collor, assume os negócios da família trabalhando no laboratório montado por seu pai, onde desenvolvia produtos para a indústria de petróleo. O interesse pela área biotecnológica somado à preocupação ambiental, incentivaram-no a fundar em 1995 a SuperBac, empresa que fornece soluções ambientalmente corretas para o tratamento de resíduos. A tecnologia consiste em tratar os resíduos das indústrias com higienização e desinfecção utilizando bactérias biodegradadoras naturais. A empresa cria em seu laboratório as bactérias indicadas a cada tipo de resíduos, fornecendo produtos especificamente eficazes sem a utilização de químicas que agridem o meio ambiente.

Lito Rodriguez é publicitário e aos 18 anos de idade inventou a lavagem de carros sem utilizar água. Tudo começou a partir de experiências feitas em 1994 utilizando uma batedeira de bolos velha emprestada por sua mãe. Inventou a fórmula mágica da DryWash e em 1997 começou a vender os seus produtos no varejo e no ano seguinte já fundava a sua rede franqueadora de lava-rápidos. Hoje a rede conta com 120 franquias em 17 estados brasileiros lavando cerca de 70.000 carros por mês. Na DryWash, a responsabilidade com os clientes e com o meio ambiente está sempre em primeiro lugar. Além de não gastar uma gota de água contra 580 litros gastos numa lavagem tradicional, o sistema não usa materiais tóxicos.

Os nomes que citei nesse post são alguns exemplos de cidadania que possuímos em nosso País. O sucesso empresarial dessas duas personalidades é o troféu merecido após tantos anos de experiências, trabalhos e estudos. O nosso Planeta é imenso, são poucas as pessoas com coragem suficiente como a dos dois. Porém o simples hábito de não jogarmos o papelzinho de bala na rua; a latinha de refrigerante pela janela do carro; cuidarmos do motor de nossos carros para não sairmos por aí poluindo o ar já é um grande passo dado nessa luta.

Pense nisso e passe adiante.

Bom fim de semana e até a próxima.

Luiz Malvino
15nov2008

Somos queridos ?

Hoje quero viajar um pouco na filosofia. Quero pensar e falar sobre a importância da nossa vida. E nessa viagem eu começo me perguntando se existe um tempo certo para se ter a noção de que somos importantes para os outros, se é preciso amadurecer para nos certificarmos desse fato ou será que mesmo a criança, na mais tenra idade, apesar da inocência, já não desconfia de que a sua chegada e a sua presença é, de fato, importante para os seus entes queridos? E nós, adultos, já nos conscientizamos disso, ou será que ainda é cedo? O que será que precisa acontecer para que percebamos o nosso valor? O que será preciso acontecer para que a nossa auto-estima aflore, nos convencendo de que somos queridos e amados?
São tantos os questionamentos em minha mente, que chego a pensar que isso tudo é mesmo uma viagem. Por outro lado, às vezes me pergunto, também, se todo coleguismo, toda coerência, decência, irmandade e dignidade é bastante para que nos admirem e nos amem. Será que, hoje em dia, tantos valores são benquistos? Tenho, cá, muitas dúvidas! Apesar de todo o meu romantismo, também não sou tão tolo a ponto de me enganar facilmente em relação às pessoas. É claro que sonho muito com uma humanidade tranqüila, acolhedora, irmã... Apesar de que nem tudo está perdido, pois o mundo não é de todo ruim, graças a Deus!!! Porém é preciso melhorar muito ainda.
Tenho convicção de que tento, na maior parte do tempo, cumprir com minhas obrigações de cidadão, procurando ter alto-astral, sendo leal, amável, atento às necessidades do próximo, tendo calma, tendo “desconfiômetro” quando necessário, procuro ser doce ou firme na hora certa, procuro sempre ouvir e atender à voz do meu coração, e raramente erro agindo dessa forma. É lógico que não sou santo, nem tenho aptidão a sê-lo, entretanto, creio que devemos todos, agir da melhor forma possível para não sairmos por aí ferindo as pessoas. Palavras de carinho e de compreensão sempre são bem vindas e não nos custa nada. Todos nós gostamos de ser bem tratados pelos outros. A vida é sempre mais bela quando percebemos olhares carinhosos para conosco. Isso é que é viver!!!
Se não sou querido, a culpa não é minha, entretanto, as poucas pessoas que me querem bem são sempre bem vindas e acolho-as com o meu coração que é imenso e nele cabem tantos quanto chegarem se aninhando e permanecendo o tempo que quiserem. Sou feliz assim e pretendo prosseguir dessa maneira que é própria do meu ser.
Veio o desejo de abordar esse tema, que para mim, é importantíssimo. Não pelo fato de me sentir isolado ou desprezado, muito pelo contrário, sinto o carinho das pessoas, e creio que isso seja o reflexo das minhas atitudes para com elas.
E você, como se sente e deseja o próximo? Já havia pensado nesse assunto? Você costuma ouvir e obedecer à voz do seu coração?
Pois é, devemos seguir nessa diretriz se queremos viver num mundo melhor e se queremos passar para os nossos filhos uma filosofia de vida mais suave e salutar.
Um ótimo final de semana para você, muita paz e até a próxima.


Luiz Malvino
01/Nov/2008